11-19 DEZEMBRO
ORA BOLAS! HÁ ESPAÇO! VAMOS USÁ-LO!
Newsletter # 4
Galeria da Boavista, Rua da Boavista 50
Na quarta semana de atividades do ORA BOLAS! HÁ ESPAÇO! VAMOS USÁ-LO!
a programação centra-se à volta de O MAPA NÃO É O DO PAÍS um projeto de Ana Bigotte
Vieira e Vânia Rovisco.
O MAPA NÃO É O DO PAÍS é um esforço para se abordar o território da crise e dos
seus protestos como sendo global que é, e não como sendo nacional, que não é. Tem a ver
com estarmos perto do que se passa noutros sítios para podermos agir juntos, reagir juntos,
imaginar em conjunto. É que o mapa, se é que alguma vez o foi, já não é mesmo o do país.
E se pensarmos assim os discursos de que ‘Portugal não será a próxima Grécia’ revelam-se
no que são: uma forma de isolar e de meter medo, de impedir com que por toda a Europa haja
protestos. Trata-se de fazer da Grécia uma excepção absoluta, uma espécie de mau exemplo
que ninguém quer seguir, embora em toda a parte bens e serviços essenciais estejam a ser
privatizados.Por isso – por não querer embarcar nesses discursos, por entender o território
(das mercadorias, das ideias, da informação mas também das pessoas) como alargado –
O MAPA NÃO É O DO PAÍS tem mais a ver com colaboração do que com solidariedade
apenas: colaboração europeia, colaboração global, construir colaboração. E tem a ver com
conhecer porque sem conhecer não há colaboração possível.
Assim, entre 14 e 18 de Dezembro, a ideia é partir de objectos concretos (um filme, uma
exposição, uma fotografia, uma performance, uma canção) para abordar o território alargado
em que nos movemos, território da crise e dos seus protestos, território global para além de
nacional. O MAPA NÃO É O DO PAÍS.
Todas as atividades de O MAPA NÃO É O DO PAÍS estão marcadas com este M.
Senão, chamada de atenção obrigatória para as práticas quase diárias - as de Atenção de Sílvia Pinto Coelho, e as da "caça ao título" da Joana Cotrim, à reposição desse "bijou" dançado que é a adaptação de Mariana Tengner Barros de "AT ONCE" de Deborah Hay, a estreia nesta sala da "SILLY SEASON" e uma soirée de intensidades a 19 de Dezembro...vejam por si, marquem nas vossas agendas, apareçam, deixem donativo, encham a casa, espalhem a palavra...que o menino jesus esteja convosco.
11 DEZ
19h- 20h Zarabatana, Concerto -Acústico- Espacial
19h – 22h Sílvia Pinto Coelho, Leitura de textos (no Demimonde),
12 DEZ
10h – 12h Silvia Pinto Coelho, Práticas de Atenção (Demimonde),
19h – 20h30 Joana Cotrim, Someone find me a title, work in progress- instalação/teatro
19h30 às 22h30 Subjetividade, Foucault e Cinema, projecção de filmes e conversa, Fábio Zanoni
13 DEZ
10h – 12h Silvia Pinto Coelho Práticas de Atenção (Demimonde)
19h Ana Bigotte Vieira (PT) e Sandra Lang (CH) apresentam Protestos, Praças e Corpos: por que razão O MAPA NÃO É O DO PAÍS M
21h – 22h30 Joana Cotrim, Someone find me a title, work in progress- instalação/teatro
21h30 – 22h30 Mariana Tengner Barros, AT ONCE- dança/performance
14 DEZ
10h – 12h Silvia Pinto Coelho, Práticas de Atenção (Demimonde)
17h - Katerina Paramana, Talking with Strangers – What is violence, instalação e converse M
19h – 21h Salganhada/ CEM /Unipop conversam sobre o acampamento do
Rossio – com a instalação "sem título de animalidade" de Vânia Rovisco M
19h – 21h 19 Frames (filmes de Markus Ruff & Clarisse Thieme) conversa de Catarina Simão com o
realizador Markus Ruff, organização Elsa Aleluia/ INTRUSA.
21h – 22h30 Joana Cotrim, Someone find me a title, work in progress- instalação/teatro
21h30 – 23h30 Ricardo Correia/Casa da Esquina Ocuppy,performance M
15 DEZ
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho, Práticas de Atenção (Demimonde)
11h – 23h30h exposição 19 Frames, Markus Ruff, organização Elsa Aleluia/ INTRUSA
15h – 18h EMPRESA DE LIMPEZA, Encontro, Processo & Site Specific
17h Katerina Paramana, Talking with Strangers – what is violence?, instalação + conversa M
21h – 22h30 Joana Cotrim, Someone find me a title, work in progress- instalação/teatro
20h30 – 23h30 Alex Campos propõe "Cinema a 3 revoluções", projecção de filmes M
16 DEZ
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho Práticas de Atenção (Demimonde)
16h – 19h O MAPA É DO TAMANHO QUE O IMAGINARMOS, actividade para crianças e pais, Ana Bigotte e Vânia Rovisco M
17 DEZ
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho, Práticas de Atenção (Demimonde)
18 DEZ
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho, Práticas de Atenção (Demimonde)
18h- 21h PÁTIO, Um convite de Sofia Neuparth, Margarida Agostinho, Pedro Domingos entre outros artistas.
21h / 22h30 João Pedro Cristovão Leitão, "oedipus requiem", instalação de vídeo
21h30 – 22h30 Ana Sampaio-Cátia Tomé-Ivo Silva-Ricardo Teixeira-Rita Morais, Silly Season, Teatro
19 DEZ
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho Práticas de Atenção (Demimonde)
21h – 22h30 Joana Cotrim Someone find me a title, work in progress- instalação- teatro
21h / 22h30 João Pedro Cristóvão Leitão, "oedipus requiem", instalação de vídeo
21h15 – 21h30 Patrícia Filipe, Clean Visual, peça instalativa & acção
21h20 Jonas Lopes, Matilda Carlota, happening
21h40 – 22h30 Ana Sampaio-Cátia Tomé-Ivo Silva-Ricardo Teixeira-Rita Morais Silly Season, Teatro
22h40 – 23h30 MELHOR AMIGO, Gui Garrido / António Pedro Lopes, concerto
21h – 22h30 Marta Rema & Sofia Borges, Bardo, vídeo e textos (montra)
Quinta 13
M 19h Por que razão O MAPA NÃO É O DO PAÍS: protestos, praças e corpos
Ana Bigotte Vieira (PT) e Sandra Lang (CH)
— Que questões levantam os recentes protestos globais de ocupação das praças, em termos de pensamento do espaço da cidade e do seu uso (distribuição de espaço público/espaço privado/ espaços comuns/espaços restritos)?
— Que características associamos com as posturas, gestos e movimentos dos corpos que vemos nestes protestos?
— De que modo estes protestos se relacionam ou diferem de movimentos anteriores, em termos de “repertórios” corporais e uso do espaço da cidade?
— De que forma poderão as técnicas de ocupação – que incluem dormir, comer, trabalhar, estudar (ou seja, assegurar a manutenção das condições de reprodutibilidade social no espaço público) – ser entendidas como discurso politico de direito próprio?
— Como encarar estas lutas - feitas com e pelo uso dos corpos juntos no espaço das ruas - na sua relação com a violência omnipresente do corpo policial que circunda os acampamentos e os protestos?
— De que modo é este “estar em pessoa” diferente de “estar em representação”, seja de um partido politico, uma agenda pessoal ou um grupo de interesses?
— Pelo que se está a lutar quando se luta pela ocupação destes espaços? Que espaços estão aqui a ser contestados e que novos espaços estão a ser criados?
Estes movimentos têm sido pautados pela apropriação performativa do espaço físico, seja ele público, privado ou com um estatuto intermédio (caso dos espaços público-privados), transformando-o e reclamando o seu uso como comum. Nisto têm levantado questões sobre aquilo a que Judith Butler na senda de Hannah Arendt chamou recentemente o “espaço de visibilidade pública”: quem pode aparecer onde e quando, a fazer o quê, e quais são as condições de possibilidade dessa visibilidade?
Dado o papel central que a disposição/ simples presença dos corpos no espaço da cidade tem desempenhado nos recentes protestos e ocupações, decidimos começar por inquirir justamente corporalidades e usos do espaço no contexto destas lutas políticas. Assim, quase um ano depois de Crisis of Everything Everywhere , um seminário organizado pelo 16 Beaver Group, em Nova Iorque, em que participámos discutindo também estes temas (foi nossa a proposta de actividades do 3º dia “body practices: spacial politics”) voltamo-nos a encontrar, desta feita em Lisboa e passado um ano de protestos.
Bibliografia para discussão: BUTLER, Judith Bodies in Alliance and the Politics of the Street, disponível em http://eipcp.net/transversal/1011/butler/en
Montra - Biblioteca itinerante do Rossio / Occupy Theory :
Construção de um espaço de partilha de informação crítica. Traz livros, textos, jornais, artigos impressos e vem lê-los connosco: este espaço será o que fizermos dele.
Numa altura em que a RTP cede imagens aos serviços ultra-secretos da polícia e os jornais emagrecem de dia para dia, partilhar e construir contra informação torna-se mais do que nunca um imperativo.
Exposição do projecto editorial Jogos Sem Fronteiras editado em 2007, logo após a cimeira Europa – África. Mais informações aqui e aqui.
21h - 22h30 Joana Cotrim, Someone Find Me A TITLE
Repete a 13-14-15-19 e 21 de Dezembro
E se uma casa de repente ficasse demasiado pequenina? E se de repente eu me encontrasse num corpo que não é meu? Serão 8 dias em que vou construindo vou estando vou percebendo e vou esperando que alguém me encontre um titulo para dia 21 de Dezembro.
Joana Cotrim quase formada em psicologia clínica mas queria mesmo era ser atriz,acabando por se formar pela Escola Superior de Teatro e Cinema trabalha atualmente no TNDMII, já participou em algumas telenovelas e telefilmes e costuma entrar nos filmes dos amigos, também se arrisca no mundo das artes performativas.
21h30 - 22h30 Deborah Hay, AT ONCE adaptação de Mariana Tengner Barros
A singularidade deste processo reside no facto de não haver "ensaios". Deborah Hay propõe a prática diária da performance do solo, 5 dias por semana, por um período mínimo de três meses antes da primeira apresentação pública. Sugere que não se ensaie partes do mesmo, ou se filme, ou se tenha pessoas para dar feedback durante o tempo do processo de adaptação. É através da práctica da performance que se deve entender o cerne do trabalho, como o contextualizar, moldar, e não por aquilo que aparenta do exterior. Substituí o registo da câmara de filmar por escrita espontânea, imediatamente a seguir a cada práctica. Tornou-se numa espécie de "diário de bordo" no qual reflicto sobre o que percepciono enquanto practico a performance do solo. Durante a execução do mesmo, não me dou tempo para julgar, para pensar. At Once é sobre estar-se pronta, não preparada, sem hesitar ou duvidar. Trata-se de quebrar velhos hábitos, preconceitos, abandonar a imagem que construí de mim própria enquanto performer. Uma lição não-linear. Sentido, sem um significado claro. Clareza na não-linearidade, como resultado do que vejo. Perceber a dança como uma maneira de ver, ou ver a dança como uma forma de perceber (do lado do intérprete, pelo menos).
Sexta 14
M –Talking with Strangers – what is violence? (instalação), Katerina Paramana (GR)
SÁBADO, dia 15, às 17h esta instalação motivará uma conversa.
Por meio de determinados gestos, a performance pode questionar o modo como as ideias e os valores são construidos, transmitidos e se reproduzem. No entanto, se entendida apenas enquanto campo académico e artístico fechado sobre si próprio, ela pode também revelar-se quase autista, revolvendo continuamente sobre si própria. Se é que a performance pode - e para que a performance possa - ajudar à transformação da sociedade temos de nos deslocar e permitir a intrusão: temos de deixar entrusos entrar e colocar os nossos diálogos em contextos diferentes, permitindo assim que vozes de outras disciplinas e de outros contextos entrem no nosso.
Este projecto convida participantes de diferentes países e disciplinas para responderem através de um texto, uma imagem ou um vídeo à pergunta “O que é a violência?” que lhes é enviada por e-mail. Qual é o potencial de um gesto deste tipo? Que tipo de objectos podem aparecer por via deste processo e que valores transportam? As respostas a esta questão serão expostas na galeria e no sábado alargaremos a conversa a todos os presentes, testando assim os limites e as possibilidades de um projecto deste tipo.
Talking with Strangers – what is violence? Foi desenvolvido no âmbito do programa de inevestigação This Is Performance Matters (uma colaboração entre a Goldsmiths, Unversity of London/ University of Roeahampton e a Live Arts Development Agency)
Mais informações em: http://www.thisisperformancematters.co.uk/words-and-images.post128.html
M 19h – 21h Salganhada/ CEM /Unipop conversam sobre o acampamento do Rossio- De um grupo que nasceu no Rossio e que ainda hoje dura, parte uma conversa sobre o que se ali se passou. Estamos também a recolher informação vídeo e textos sobre a acampada do Rossio. Se tiverem coisas enviem, por favor, para [email protected] com o título "Arquivo Acampadas do Rossio".
Esta conversa será intersectada pela instalação sem título de animalidade de Vânia Rovisco
M 21h30 - 23h30 OCUPPY de Ricardo Correia/ Casa da Esquina
Este projeto surge no seguimento da apresentação na CASA DA ESQUINA do Festival Theatre Uncut/Teatro Sem Cortes nascido no Reino Unido, em resposta aos absurdos cortes ao financiamento no Reino Unido e aos nossos.OCUPPY é uma ocupação dos espaço da galeria com leitura de textos de dramaturgos de vários países que escreveram peças curtas em resposta a diversas temáticas tais como: a crise europeia, o estado do capitalismo global, e o movimento Ocuppy.
Duração: 21h30 às 23h30 (a leitura é em loop, podendo o público escolher os textos/sítios a visitar)
Gravação rádio: RUC/cooperativa 74 / Fotografia: RUA DE BAIXO
http://nacasadaesquina.blogspot.pt/
19h – 21h- 19 Frames, instalação de filmes de Markus Ruff e Clarissa Thieme, curadoria de Elsa Aleluia, Produção intrusa
20h Conversa entre Markus Ruff e Catarina Simão, com Elsa Aleluia
21h30 - 22h 30 Joana Cotrim, Someone Find Me A Title
Sábado 15
11h- 19h- 19 Frames, instalação de filmes de Markus Ruff e Clarissa Thieme curadoria de Elsa Aleluia
continua com galeria aberta ao publico entre as
15h - 18h Empresa da Limpeza, “#2 - Vive um crocodilo na minha banheira...”
Agora é: encontro com a Empresa de Limpeza na Galeria da Boa Vista. É isto! Encontro in progress, people and site specific. Estavam os três na cozinha, o Bernardo lavava a loiça, a Daniela secava e o Max descascava amendoins sentado à mesa. Quando a Joana saiu da casa de banho o Bernardo disse : “Mostra-lhes Joana!” Então a Joana cantou: “Diz-me diante dela, não me mintas mais – cala-te por favor – Diz-me diante dela, eu não vou desistir – aquilo já terminou”… então a Daniela que entrou em delírio disse “ Bora criar uma banda Pimba-Conceptual!” A música foi o mote para criarmos um grupo, uma banda, um objeto artístico, uma vontade de trabalharmos em conjunto (o que lhe quisermos chamar). Passado um ano ainda não existe banda, porque na realidade ninguém sabe tocar nenhum instrumento nem cantar mas existe a Empresa de Limpeza que é muito mais do que isso tudo..
M 17h – Instalação + Conversa: Katerina Paramana Talking with Strangers – what is violence?
Por meio de determinados gestos, a performance pode questionar o modo como as ideias e os valores são construidos, transmitidos e se reproduzem. No entanto, enquanto campo académico e artístico fechado sobre si próprio, pode também revelar-se quase autista – revolvendo continuamente sobre si própria. Se é que a performance pode - e para que a performance possa- ajudar à transformação da sociedade, temos de nos deslocar e permitir a intrusão: temos de deixar entrusos entrar e colocar os nossos diálogos em contextos diferentes, permitindo assim que vozes de outras disciplinas e de outros contextos entrem no nosso.
Este projecto convida participantes de diferentes países e disciplinas para responderem através de um texto, uma imagem ou um vídeo à pergunta “O que é a violência?” que lhes é enviada por e-mail. Qual é o potencial de um gesto deste género? Que tipo de objectos podem aparecer por via deste processo, que valores transportam? As respostas a esta questão serão expostas na galeria. No sábado Katerina Paramana alargará a conversa a todos os presentes, testando assim os limites e as possibilidades de um projecto deste tipo.
Talking with Strangers – what is violence? Foi desenvolvido no âmbito do programa de inevestigação This Is Performance Matters (uma colaboração entre a Goldsmiths, Unversity of London/ University of Roeahampton e a Live Arts Development Agency)
Mais informações em: http://www.thisisperformancematters.co.uk/words-and-images.post128.html
M 21h30 – 23h30, Cinema a 3 revoluções, projecção de filmes, Alex Campos
“Os quiero, os respeto, os necesito (15M DESDE DENTRO)” (2011) 72 Min. Madrid, 15 de Maio de 2011. Uma manifestação massiva por uma democracia real decide acampar na "Puerta del sol". Realizado pela comissão de audiovisuais do 15M, este é um documentário por dentro do movimento 15M, que creche como movimento horizontal e propõe uma mudança de paradigma. http://olharesnomadas.blog.com http://www.youtube.com/user/olharesnomadas “Chefchauen” (2011) 8 Min. Um filme feito por acaso. Enquanto estavamos a filmar uma ficção em Marrocos, nos encontramos com esta demostração que resultou ser a ração da nossa expulsão do país. “½ revolution” (2011) 72 min. Um documentário pessoal desde a “Primavera Arabe” no Egipto. Um grupo de amigos realizadores que vivem no Cairo se lutam por continuar juntos nos primeiros dias caoticos da revolução Egipcia. http://www.youtube.com/watch?v=Wj3Seb23Rbo
Alex Campos é realizador de documentários, artista e performer nómada sediado em Lisboa com raízes em Madrid. Activista dentro dos movimentos sociais e do corpo, coordenador do projecto "Olhares Nómadas". Omar Shargawi crecheu com mae danesa e pai palestiniano, realiza filmes documentários dum carisma pessoal.Karim El Hakim, director e director de fotografia egípcio-americano sediado no Cairo, diz: "O que me emociona do documentário é explorar o tempo e espaço a minha volta ... captar os fios de vida - ser testemunha da vida em toda a sua complexidade e magia".
11h - 19h (todo o dia) 19 Frames ( instalação de filmes de Markus Ruff & Clarisse Thieme) curadoria Elsa Aleluia, Produção: Intrusa
21h – 22h30 Joana Cotrim, Someone Find Me A Title
Domingo, 16
M 16- 18h O MAPA É DO TAMANHO QUE O IMAGINARMOS
Actividade para crianças e pais
Com linhas, lã e fita cola ligamos o perto e o longe, o antigo e o novo, o que existe e o que queremos que exista. Vamos construir, no espaço, um mapa a muitas mãos, unindo uma porta a uma cadeira...a um quadro... a uma torneira... a um prédio... a um bolo... a um chão... a um corrimão... a uma mochila!
Tragam linhas lã, fita cola, fita gafa, fita de electricidade cores e um alimento para juntar à mesa do lanche.
M Transmissão audio das peças lidas em OCUPPY de Ricardo Correia/ Casa da Esquina, no espaço da Galeria (cortesia RUC/ StressFM)
Terça, Dia 18
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho, Práticas de Atenção (Demimonde)
18h - 21h - Pátio - Como viver juntos mais que um?
Um convite de Sofia Neuparth, Margarida Agostinho, Pedro Domingos, Bernardo Bethônico, Lyncoln Diniz, Gonçalo Pires, Sara Jaleco, Susana Salazar, Adriana Reyes, Mariana Lemos, Nuno Torres, Joana Louçã, Renata Hardy, Alex Campos, Amália Sagreiro Vaz, Augusto Ribeiro, Cristina Vilhena, Lyzandra Domingues e Ana Feijão.
É evidente que os humanos estão cansados de negociar estratégias para viver juntos, manipular territórios, julgar conquistas ou submissões, cultivar a infelicidade, a tristeza e o vazio…Nós não trazemos soluções, temos antes esta vontade de estar juntos sem campos ou categorias.
Trazemos uma proposta que não parte de separar para depois juntar, mas da consideração de uma pulsão que vê um - que é muitos.
Traga o que quiser para comer, traga um livro, um caderno, o tricot, a viola, uma manta, o computador, venha para estar, pastar, pensar, discutir, acompanhar, concluir candidaturas, adormecer.
21h / 22h30 João Pedro Cristovão Leitão, "oedipus requiem", instalação de vídeo
Uma instalação de vídeo que mistura o Rei Édipo, os Portishead e maçãs.
João Cristóvão Leitão estudou teatro (ramo de dramaturgia) na Escola Superior de Teatro e Cinema, e Performance na University of Warwick (reino unido). Frequenta o primeiro ano do Mestrado em Arte Multimédia (vertente de audiovisuais), na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Enquanto membro co-fundador do Colectivo 3.14, experimentou e desenvolveu, entre 2010 e 2012, trabalhos pautados pela fusão de linguagens provenientes de diferentes disciplinas artísticas.
21h30 – 22h30 Ana Sampaio-Cátia Tomé-Ivo Silva-Ricardo Teixeira-Rita Morais, Silly Season, Teatro
SillySeason é um coletivo formado por seis criadores que tem como principal objetivo a criação de espetáculos e eventos artísticos, onde premeiam a fusão de vários materiais e diretivas de arte. No processo de trabalho é desenvolvida a criação em colaboração, onde todos os intervenientes do grupo participam de igual valência. São fundadores de SillySeason Ana Sampaio, Cátia Tomé, Ivo Silva, José Leite, Ricardo Teixeira e Rita Morais.
Quarta, 19
10h – 12h Sílvia Pinto Coelho Práticas de Atenção (Demimonde)
21h – 22h30 Joana Cotrim Someone find me a title, work in progress- instalação- teatro
21h / 22h30 João Pedro Cristóvão Leitão, "oedipus requiem", instalação de video
21h15 – 21h30 Patrícia Filipe, Clean Visual, peça instalativa & acção
Uma peça instalativa: Adão e Eva, um martelo, um desenho.
Uma acção irá decorrer: as minhas mãos iluminadas por uma pequena lanterna iráo ser o que conseguimos todos/as ver.
Patrícia Filipe estudou Pintura na Ar.Co , licenciou-se em Artes Plásticas na E.S.A.D- Caldas da Rainha. Têm desenvolvido o seu trabalho nas Artes Plásticas e Performativas. Dedica-se também ao ensino da Educação pela Arte com crianças e jovens. http://patriciafilipe8.wordpress.com/about/
21h20 Jonas Lopes, Matilda Carlota, happening
Matilda Carlota espera por nós, sala bem polida e aprumada, absolutamente preparada para nos receber os seus ilustres convidados, servir chá ao acompanhado de histórias que poderiam ter sido verdadeiras. Aguarda absolutamente impaciente. Entramos sem bater à porta. Olhos nos olhos com a figura. E ninguém dá pela nossa presença…
21h40 – 22h30 Ana Sampaio-Cátia Tomé-Ivo Silva-Ricardo Teixeira-Rita Morais Silly Season, Teatro
SillySeason é um coletivo formado por seis criadores que tem como principal objetivo a criação de espetáculos e eventos artísticos, onde premeiam a fusão de vários materiais e diretivas de arte. No processo de trabalho é desenvolvida a criação em colaboração, onde todos os intervenientes do grupo participam de igual valência. São fundadores de SillySeason Ana Sampaio, Cátia Tomé, Ivo Silva, José Leite, Ricardo Teixeira e Rita Morais.
22h40 – 23h30, MELHOR AMIGO, Gui Garrido / António Pedro Lopes, concerto
MELHOR AMIGO é um sonho caseiro de Gui Garrido e António Pedro Lopes. Num mini concerto, apresentam canções de amor e viagem cantadas a pulmão. Entre guitarras, teclados, drumkits e um microfone crú que confessa, embala e grita. É uma primeira aparição, logo será curta, será tudo ou nada, será apareçam agora ou calem-se para sempre.
21h – 22h30, Marta Rema & Sofia Borges, Bardo, vídeo e textos (montra)
Rui Viana Pereira, som.
BARDO é uma palavra tibetana que significa literalmente «estado intermediário» ou «estado liminar». De ordem psicológica ou metafísica, consciente ou inconsciente, a liminaridade é a experiência de estar no limite ou na fronteira entre dois estados diferentes de existência. Estas são duas histórias reais, sobre um nascimento e sobre uma Experiência de Quase Morte. O BARDO era o sacerdote que conduzia as almas para a vida ou para a morte através do som.