DEMIMONDE NA BOAVISTA / Segunda semana / 04.11 a 08.12
As possibilidades serão sempre as mesmas até aparecer alguém para quem uma coisa real não é mais importante do que uma imaginária. É ele que dará às novas possibilidades o seu sentido e a sua finalidade, é ele que as desperta.
Robert Musil, in «O Homem Sem Qualidades»
Na segunda semana na Galeria da Boavista convidamo-vos a participar numa mesa de trabalho acerca da Galeria como meio no processo de criação e pesquisa (4, 5, 6 e 7 de Dezembro). Haverá concertos, performances, dança, teatro, um baile e a encerrar a semana, uma ousada doação de livros. No Demimonde, o possível é real.
As possibilidades serão sempre as mesmas até aparecer alguém para quem uma coisa real não é mais importante do que uma imaginária. É ele que dará às novas possibilidades o seu sentido e a sua finalidade, é ele que as desperta.
Robert Musil, in «O Homem Sem Qualidades»
Na segunda semana na Galeria da Boavista convidamo-vos a participar numa mesa de trabalho acerca da Galeria como meio no processo de criação e pesquisa (4, 5, 6 e 7 de Dezembro). Haverá concertos, performances, dança, teatro, um baile e a encerrar a semana, uma ousada doação de livros. No Demimonde, o possível é real.
4 DE DEZEMBRO
19:00–21:00: Filiz Sizlani, Mustafa Kaplan e Vânia Rovisco, Galeria como meio no processo de criação e pesquisa (mesa de trabalho).
Uma colaboração entre três coreógrafos que colocam o processo de pesquisa no contexto da galeria de arte, diante do público. Sendo esta a quinta residência artística da peça We need to move urgently, com estreia a 11 de Janeiro de 2014 no Festival de Potsdam, na Alemanha.
Vânia Rovisco iniciou o seu percurso artístico em 2006, colocando o corpo no contexto da galeria de arte. Esteve integrada na companhia Meg Stuart/Damaged Goods entre 2001 e 2007. Frequentemente faz direcção de movimento para projectos. É co-fundadora da plataforma Aktuelle Arquitektur der Kultur, AADK (Alemanha, Espanha e Portugal). Em Lisboa, administra em conjunto com a Máquina Agradável a residência artística Demimonde, cedida pela CML.
Agradecimentos: Marcus Rovisco (som), Diogo Barros Pires e António Neto (registo vídeo).
19:00–21:00: Filiz Sizlani, Mustafa Kaplan e Vânia Rovisco, Galeria como meio no processo de criação e pesquisa (mesa de trabalho).
Uma colaboração entre três coreógrafos que colocam o processo de pesquisa no contexto da galeria de arte, diante do público. Sendo esta a quinta residência artística da peça We need to move urgently, com estreia a 11 de Janeiro de 2014 no Festival de Potsdam, na Alemanha.
Vânia Rovisco iniciou o seu percurso artístico em 2006, colocando o corpo no contexto da galeria de arte. Esteve integrada na companhia Meg Stuart/Damaged Goods entre 2001 e 2007. Frequentemente faz direcção de movimento para projectos. É co-fundadora da plataforma Aktuelle Arquitektur der Kultur, AADK (Alemanha, Espanha e Portugal). Em Lisboa, administra em conjunto com a Máquina Agradável a residência artística Demimonde, cedida pela CML.
Agradecimentos: Marcus Rovisco (som), Diogo Barros Pires e António Neto (registo vídeo).
19:30 / 20:30 / 21:30 / 22:30: Patrícia Filipe, Sid e eu (instalação e performance).
Sid e eu convoca o punk e uma das suas figuras emblemáticas o baixista dos Sex-Pistols - Sid Vicious. É uma peça relacional onde público e artista irão interagir.
Patrícia Filipe formou-se em Artes Plásticas pela E.S.A.D Caldas da rainha. Tem realizado o seu percurso em desenho, instalação e performance.
www.patriciafilipe8.wordpress.com
21:00-22:00: André Neto, Desonra (Ofensa à Honra) (acção plástica).
Desonra (Ofensa à Honra) é uma acção plástica, nunca uma performance de mero elemento teatral, um parecer sobre o estado da arte e a razão de expor, barra construir. Para quê? Para quem? E porquê? Será nosso dever compactuar e viver com trabalhos de outros artistas? Pelo menos o pós-contemporâneo assim nos pede.
André Neto, reles devoto da Arte ou do mundo para lá, péssimo Amador. Começou para aí em 2004 a fazer merda, depois foi para um asilo, o Instituto Politécnico de Tomar onde em três dias salta de engenharia civil para Artes Plásticas Pintura & intermédia, subindo para a académica, Faculdade de Belas Artes de onde está foragido do Mestrado de Pintura. Fugindo de coisa em coisa é fundador da Galeria Laboratório e da Arte Urinol e Real Urinol. Esteve em algumas coisas mas não ganhou nada.
Desonra (Ofensa à Honra) é uma acção plástica, nunca uma performance de mero elemento teatral, um parecer sobre o estado da arte e a razão de expor, barra construir. Para quê? Para quem? E porquê? Será nosso dever compactuar e viver com trabalhos de outros artistas? Pelo menos o pós-contemporâneo assim nos pede.
André Neto, reles devoto da Arte ou do mundo para lá, péssimo Amador. Começou para aí em 2004 a fazer merda, depois foi para um asilo, o Instituto Politécnico de Tomar onde em três dias salta de engenharia civil para Artes Plásticas Pintura & intermédia, subindo para a académica, Faculdade de Belas Artes de onde está foragido do Mestrado de Pintura. Fugindo de coisa em coisa é fundador da Galeria Laboratório e da Arte Urinol e Real Urinol. Esteve em algumas coisas mas não ganhou nada.
Exposições neste dia:
Luísa Baeta, 40 m2 (série fotográfica).
A passagem do tempo e as mudanças sucessivas num espaço, revelam-se no contínuo ciclo entre passado e presente, entre retorno, suspensão e recomeço (três formas do esquecimento definidas por Marc Augé). 40 m2 é o retorno a um lugar, a suspensão de um enquadramento e de um momento e o recomeço de uma relação com esse lugar.
Luísa Baeta é licenciada em antropologia cultural, com formação complementar em audiovisuais e fotografia, mestrado em arte multimédia. Encontra-se a frequentar o doutoramento em belas artes na FBAUL.
www.luisabaeta.net
Luísa Baeta, 40 m2 (série fotográfica).
A passagem do tempo e as mudanças sucessivas num espaço, revelam-se no contínuo ciclo entre passado e presente, entre retorno, suspensão e recomeço (três formas do esquecimento definidas por Marc Augé). 40 m2 é o retorno a um lugar, a suspensão de um enquadramento e de um momento e o recomeço de uma relação com esse lugar.
Luísa Baeta é licenciada em antropologia cultural, com formação complementar em audiovisuais e fotografia, mestrado em arte multimédia. Encontra-se a frequentar o doutoramento em belas artes na FBAUL.
www.luisabaeta.net
Ana Monteiro, Inter-Mission (vídeo em colaboração com Ivo Serra).
Ana Monteiro é performer, coreógrafa e investigadora em artes performativas. Estudou formalmente teatro, dança e coreografia e deseja trabalhar de forma indisciplinada atravessando formatos e contextos diversos. Interessa-se por investigar dispositivos críticos que propõem modos perceptivos e de acção alternativos para além das distinções entre teoria e prática, realidade e ficção, especialização e amadorismo. Tem investido em iniciativas auto-organizadas e modos colaborativos de produção artística que se aproximam da coreografia como prática expandida.
Ana Monteiro é performer, coreógrafa e investigadora em artes performativas. Estudou formalmente teatro, dança e coreografia e deseja trabalhar de forma indisciplinada atravessando formatos e contextos diversos. Interessa-se por investigar dispositivos críticos que propõem modos perceptivos e de acção alternativos para além das distinções entre teoria e prática, realidade e ficção, especialização e amadorismo. Tem investido em iniciativas auto-organizadas e modos colaborativos de produção artística que se aproximam da coreografia como prática expandida.
5 DE DEZEMBRO
19:00–21:00: Filiz Sizlani, Mustafa Kaplan e Vânia Rovisco, Galeria como meio no processo de criação e pesquisa (mesa de trabalho).
Uma colaboração entre três coreógrafos que colocam o processo de pesquisa no contexto da galeria de arte, diante do público. Sendo esta a quinta residência artística da peça We need to move urgently, com estreia a 11 de Janeiro de 2014 no Festival de Potsdam, na Alemanha.
22:00: André Avelãs, Carlos Santos, Eduardo Chagas, Paulo Raposo, Parasitas (concerto/performance sonora).
Já dizia o outro que isto anda tudo ligado. E uma coisa liga a outra, e por aí sucessivamente dentro da máquina de emaranhar paisagens. E depois nascem sistemas. E dentro destes, os parasitas. Como diz Michel Serres: não há sistema sem parasitas, o parasita é o ruído no sistema. O sistema não pode existir sem parasitas, sem ruído. Se no início era o ruído no final será ele apenas também. "O parasita tem a vida e a morte, a origem e o fim, a troca e o dom, o tempo e a composição, o bem e o mal, o falso e o verdadeiro, a ordem e a desordem.”
André Avelãs faz barulhinhos e tira coisas do sítio.
Eduardo Chagas sopra e cria ventos contrários.
Carlos Santos cria espelhos e espectros.
Paulo Raposo, vá-se lá saber.
Exposições neste dia:
AnaMary Bilbao, Presente passado.
Trabalhos que utilizam maioritariamente materiais como gesso e grafite, recorrem a sistemas de repetição que exploram de forma exaustiva as mesmas formas e procedimentos, permitindo assim aprofundar a noção de “movimento de retorno”, o modo como o mesmo actua e o seu relacionamento directo com a Memória.
AnaMary Bilbao (1986) vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em História da Arte (FCSH-UNL) e concluiu o mestrado em Arte Contemporânea (FCH-UCP). A par com a formação universitária estudou Pintura, Desenho e Vídeo no Ar.Co (Lisboa) e trabalhou como assistente de vários artistas portugueses. Desde 2011 que se encontra a desenvolver o seu projecto.
www.anamarybilbao.com
AnaMary Bilbao, Presente passado.
Trabalhos que utilizam maioritariamente materiais como gesso e grafite, recorrem a sistemas de repetição que exploram de forma exaustiva as mesmas formas e procedimentos, permitindo assim aprofundar a noção de “movimento de retorno”, o modo como o mesmo actua e o seu relacionamento directo com a Memória.
AnaMary Bilbao (1986) vive e trabalha em Lisboa. É licenciada em História da Arte (FCSH-UNL) e concluiu o mestrado em Arte Contemporânea (FCH-UCP). A par com a formação universitária estudou Pintura, Desenho e Vídeo no Ar.Co (Lisboa) e trabalhou como assistente de vários artistas portugueses. Desde 2011 que se encontra a desenvolver o seu projecto.
www.anamarybilbao.com
6 DE DEZEMBRO
21:45: Tiago Gomes, Torré, Cali, Orquestra Volátil (música/literatura).
A Orquestra Volátil mistura jazz e literatura, o improviso, a experimentação e matemática musical.
Tiago Gomes: Voz
Torré: Saxofone
Cali: Percussão
Tiago Gomes nasceu em Lisboa em 1971. Poeta com 5 livros editados em Portugal, já publicou poemas em Espanha, Itália e México. Trabalhou como letrista nos grupos A Naifa e Linha da Frente, e vocalista em vários projectos. Desde 1996 que edita, dirige e produz a revista de arte “Bíblia”. Autor do programa Ultravoxx na rádio Voxx. Fundador da Galeria ZdB.
António Ramos aka Torré, saxofonista, multi-instrumentista, ao longo da sua actividade musical tem viajado por diferentes territórios musicais, por vezes muito díspares, que vão do filarmónico até ao rock passando pelo experimental, alternativo, spokenword.
21:45: Tiago Gomes, Torré, Cali, Orquestra Volátil (música/literatura).
A Orquestra Volátil mistura jazz e literatura, o improviso, a experimentação e matemática musical.
Tiago Gomes: Voz
Torré: Saxofone
Cali: Percussão
Tiago Gomes nasceu em Lisboa em 1971. Poeta com 5 livros editados em Portugal, já publicou poemas em Espanha, Itália e México. Trabalhou como letrista nos grupos A Naifa e Linha da Frente, e vocalista em vários projectos. Desde 1996 que edita, dirige e produz a revista de arte “Bíblia”. Autor do programa Ultravoxx na rádio Voxx. Fundador da Galeria ZdB.
António Ramos aka Torré, saxofonista, multi-instrumentista, ao longo da sua actividade musical tem viajado por diferentes territórios musicais, por vezes muito díspares, que vão do filarmónico até ao rock passando pelo experimental, alternativo, spokenword.
22:15: Bernardo Chatillon, Podia ser qualquer outra coisa, mas é uma peça de teatro sobre o Hamlet (teatro).
É uma conversa ficcionada entre uma avó e um neto que fala sobre o que está a fazer…
No espaço só há um interprete e uma caixa de frutas.
- O que que estás a fazer?
- Estou a fazer uma peça de teatro a partir do Hamlet.
- Hãã!! Tá bem!...
Frequentou a Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo (Chapitô) tendo estreado profissionalmante como actor em 2006 com a A Mata, nos Artistas Unidos. Entre 2006 e 2009 frequenta o c.e.m. - centro em movimento, e integra a F.I.A (Formação Intensiva), onde se dedica-se a varias praticas e participa em vários projectos com Sofia Neuparth, Peter Michael Dietz, Ainhoa Vidal, Mariana Lemos, Carlos Zingaro, Vitor Rua. Em 2006 apresenta o seu primeiro solo São Ualocin no 1º festival Urbano Pedras d´água, Em 2007 trabalha com Luis Castro no espectáculo Visões Sobre Cemitério de Pianos e em 2008 o seu 2º solo, Conjugar. Continua a trabalhar como actor em inúmeras peças. Entre 2009 e 2012 frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2012 junta-se a mais três artistas e criam a Empresa de Limpeza.
Link: www.youtube.com/watch?v=S0udXMjmZM8&feature=youtu.be
É uma conversa ficcionada entre uma avó e um neto que fala sobre o que está a fazer…
No espaço só há um interprete e uma caixa de frutas.
- O que que estás a fazer?
- Estou a fazer uma peça de teatro a partir do Hamlet.
- Hãã!! Tá bem!...
Frequentou a Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espectáculo (Chapitô) tendo estreado profissionalmante como actor em 2006 com a A Mata, nos Artistas Unidos. Entre 2006 e 2009 frequenta o c.e.m. - centro em movimento, e integra a F.I.A (Formação Intensiva), onde se dedica-se a varias praticas e participa em vários projectos com Sofia Neuparth, Peter Michael Dietz, Ainhoa Vidal, Mariana Lemos, Carlos Zingaro, Vitor Rua. Em 2006 apresenta o seu primeiro solo São Ualocin no 1º festival Urbano Pedras d´água, Em 2007 trabalha com Luis Castro no espectáculo Visões Sobre Cemitério de Pianos e em 2008 o seu 2º solo, Conjugar. Continua a trabalhar como actor em inúmeras peças. Entre 2009 e 2012 frequenta a Escola Superior de Teatro e Cinema. Em 2012 junta-se a mais três artistas e criam a Empresa de Limpeza.
Link: www.youtube.com/watch?v=S0udXMjmZM8&feature=youtu.be
22:30: Ana Monteiro, Dançaoke (coreografia social).
1. Os participantes vão escolhendo vídeos musicais a partir do youtube.
2. Os vídeos são projectados na parede, por ordem de inscrição.
4. Os participantes dançam copiando os movimentos presentes no vídeo.
1. Os participantes vão escolhendo vídeos musicais a partir do youtube.
2. Os vídeos são projectados na parede, por ordem de inscrição.
4. Os participantes dançam copiando os movimentos presentes no vídeo.
Exposições neste dia:
Sérgio Braz d’Almeida, Sunday Morning (vídeo).
Lisboa, outro domingo de Manhã, acorda sozinho na casa em frente a cidade, uma torrada a fazer, uma gaivota que passa no céu, um avião. Uma objectiva de câmara que cristaliza um momento efémero, o tempo que passa... A torrada queimada... Mais uma vez.
Sérgio Braz d’Almeida, formado em cinema e vídeo pela ESAP (Porto), estudou na FAMU (Rep. Checa) como bolseiro da FCFE. Estudou Documentary film na USC School of Cinematic Arts (Los Angeles). Frequentou o curso de encenação da Fundação Calouste Gulbenkian. Como realizador conta com duas curtas metragens: “Corações Plásticos” e “Satélites”. Realizou vídeos de palco para a banda Humanos. Tem vindo a exercer a actividade de director de fotografia para cinema e televisão.
Sérgio Braz d’Almeida, Sunday Morning (vídeo).
Lisboa, outro domingo de Manhã, acorda sozinho na casa em frente a cidade, uma torrada a fazer, uma gaivota que passa no céu, um avião. Uma objectiva de câmara que cristaliza um momento efémero, o tempo que passa... A torrada queimada... Mais uma vez.
Sérgio Braz d’Almeida, formado em cinema e vídeo pela ESAP (Porto), estudou na FAMU (Rep. Checa) como bolseiro da FCFE. Estudou Documentary film na USC School of Cinematic Arts (Los Angeles). Frequentou o curso de encenação da Fundação Calouste Gulbenkian. Como realizador conta com duas curtas metragens: “Corações Plásticos” e “Satélites”. Realizou vídeos de palco para a banda Humanos. Tem vindo a exercer a actividade de director de fotografia para cinema e televisão.
Sofia Freire d'Andrade, Kyrgyraa (peça visual).
7 DE DEZEMBRO
19:00–21:00: Filiz Sizlani, Mustafa Kaplan e Vânia Rovisco, Galeria como meio no processo de criação e pesquisa (mesa de trabalho).
Uma colaboração entre três coreógrafos que colocam o processo de pesquisa no contexto da galeria de arte, diante do público. Sendo esta a quinta residência artística da peça We need to move urgently, com estreia a 11 de Janeiro de 2014 no Festival de Potsdam, na Alemanha.
19:00: Ana Monteiro, Guide For The Ultimate Solo (dança).
Guide for the Ultimate solo é um solo de dança em formato audio guide. O solo é activado pelo espectador ao ligar o MP3.
20:00: Megan Michalak, Miguel Castro Caldas, Lígia Soares, João Ruivo, Theater of Interruptions: Rehearsal for an Unfinished History (performance).
Encena momentos de disjunção e contradição da história Portuguesa, provocando, interrompendo e questionando o conceito de nação, e o que resta da nossa democracia, no actual contexto de medidas de austeridade e da "contra-revolução." Apresentamos uma série de actos performativos que formam a base de um filme dentro de um filme, com Portugal como protagonista de um conto da globalização.
Com: Megan Michalak (cineasta, EUA), Miguel Castro Caldas (dramaturgo, PT), Lígia Soares, (coreógrafa, PT), João Ruivo (arquitecto, PT).
Encena momentos de disjunção e contradição da história Portuguesa, provocando, interrompendo e questionando o conceito de nação, e o que resta da nossa democracia, no actual contexto de medidas de austeridade e da "contra-revolução." Apresentamos uma série de actos performativos que formam a base de um filme dentro de um filme, com Portugal como protagonista de um conto da globalização.
Com: Megan Michalak (cineasta, EUA), Miguel Castro Caldas (dramaturgo, PT), Lígia Soares, (coreógrafa, PT), João Ruivo (arquitecto, PT).
22:00: Zbarkland Happening Orchestra, violenta violeta (performance).
Uma vidente muda de praça à procura de emancipações a saldo, um balão em fuga escorrega das escadas para o trono, uma paixão intrusa na multidão sentada não dança, um semáforo tombado grita "pode falar se é doce", uma voz mascarada espreita torta da devoluta, um ornamento intruso veste-se de espectáculo nu, uma querida rua mastigada antes da hipoteca faz as malas. No caminho da cooperativa antagónica, o sexo assassinado entre fragmentos de poder. A cidade estava deserta, os ecos por toda a parte.
Boris Nunes, Joana Guerra (violoncelo), Paulo Raposo (designer de som), Pedro Sousa (saxofone), Tiago Mendes (falatório).
Direcção de arte: Tiago Mendes a.k.a. Zbark.
Participações no falatório: Sezen Tonguz, Tiago Gomes.
Agradecimentos: Golgona Anghel, José Smith, Miguel Cardoso, Ricardo Noronha, Revista Imprópria, Edições Antipáticas.
Boris Nunes: www.soundcloud.com/borismartinsnunes
Joana Guerra: www.joanaguerra.bandcamp.com
Paulo Raposo: www.radia.fm
Pedro Sousa: www.shhpuma.com/pedro-sousa
Tiago Mendes a.k.a. Zbark: www.tiagomendesportfolio.wordpress.com
Uma vidente muda de praça à procura de emancipações a saldo, um balão em fuga escorrega das escadas para o trono, uma paixão intrusa na multidão sentada não dança, um semáforo tombado grita "pode falar se é doce", uma voz mascarada espreita torta da devoluta, um ornamento intruso veste-se de espectáculo nu, uma querida rua mastigada antes da hipoteca faz as malas. No caminho da cooperativa antagónica, o sexo assassinado entre fragmentos de poder. A cidade estava deserta, os ecos por toda a parte.
Boris Nunes, Joana Guerra (violoncelo), Paulo Raposo (designer de som), Pedro Sousa (saxofone), Tiago Mendes (falatório).
Direcção de arte: Tiago Mendes a.k.a. Zbark.
Participações no falatório: Sezen Tonguz, Tiago Gomes.
Agradecimentos: Golgona Anghel, José Smith, Miguel Cardoso, Ricardo Noronha, Revista Imprópria, Edições Antipáticas.
Boris Nunes: www.soundcloud.com/borismartinsnunes
Joana Guerra: www.joanaguerra.bandcamp.com
Paulo Raposo: www.radia.fm
Pedro Sousa: www.shhpuma.com/pedro-sousa
Tiago Mendes a.k.a. Zbark: www.tiagomendesportfolio.wordpress.com
21:00: Julia Salaroli, Sezen Tonguz, Receita Parte I (performance).
Temperos e cheiros e receitas são um pretexto para perguntar: de onde viemos e a que pertencemos de facto? Se somos sujeitos interculturais, provenientes de constantes processos de miscigenação, podemos afirmar que viemos daqui ou somos dali? (2012, Flavia Della Bernardina). Receita é uma peça de dança/performance que traz uma brasileira e uma turca juntas no processo de criação e em cena partindo da troca de informações culturais, as duas artistas trabalham com questões guiadas pelas noções de identidade, alteridade, pertencimento, transmissão de tradição e adaptação.
Criação e interpretação: Julia Salaroli e Sezen Tonguz
Desenho de som: Marcus Neves e Sair Sinan Kestelli
Difusão de som: Ricardo Fernandes
Edição de vídeo: Fabíola Melca
Julia Salaroli licenciou-se em Dança pela Universidade Estadual de Campinas em 2006. Participou do PEPCC, no Fórum Dança, em Lisboa. Os seus trabalhos foram apresentados em Festivais como: Alkantara, em Lisboa-PT; International Platform for Choreographers, em Almada-PT; Frame Research, em Porto-PT; e VideodanzaBA, em Buenos Aires-AR.
Sezen Tonguz teve desde 2002 formação em dança contemporânea no CATI Dance Studio, Istambul e frequentou o PEPCC no Fórum Dança, em Lisboa. Os seus trabalhos foram apresentados na Turquia, Europa e no Brasil. Atualmente vive e trabalha em Istambul e Lisboa.
www.receitahibrida.wordpress.com
Temperos e cheiros e receitas são um pretexto para perguntar: de onde viemos e a que pertencemos de facto? Se somos sujeitos interculturais, provenientes de constantes processos de miscigenação, podemos afirmar que viemos daqui ou somos dali? (2012, Flavia Della Bernardina). Receita é uma peça de dança/performance que traz uma brasileira e uma turca juntas no processo de criação e em cena partindo da troca de informações culturais, as duas artistas trabalham com questões guiadas pelas noções de identidade, alteridade, pertencimento, transmissão de tradição e adaptação.
Criação e interpretação: Julia Salaroli e Sezen Tonguz
Desenho de som: Marcus Neves e Sair Sinan Kestelli
Difusão de som: Ricardo Fernandes
Edição de vídeo: Fabíola Melca
Julia Salaroli licenciou-se em Dança pela Universidade Estadual de Campinas em 2006. Participou do PEPCC, no Fórum Dança, em Lisboa. Os seus trabalhos foram apresentados em Festivais como: Alkantara, em Lisboa-PT; International Platform for Choreographers, em Almada-PT; Frame Research, em Porto-PT; e VideodanzaBA, em Buenos Aires-AR.
Sezen Tonguz teve desde 2002 formação em dança contemporânea no CATI Dance Studio, Istambul e frequentou o PEPCC no Fórum Dança, em Lisboa. Os seus trabalhos foram apresentados na Turquia, Europa e no Brasil. Atualmente vive e trabalha em Istambul e Lisboa.
www.receitahibrida.wordpress.com
8 DE DEZEMBRO
16:00-18:00: Doação da biblioteca pessoal de Ana Luísa Janeira.
No âmbito do projecto Leituras em Transição = Gosta de ler? - Biblioteca pessoal da Professora Ana Luísa Janeira
- Oferecemos 5 livros/revistas.
Parceria:
Galerias Municipais da Câmara Municipal de Lisboa
c.e.m. - centro em movimento
16:00-18:00: Doação da biblioteca pessoal de Ana Luísa Janeira.
No âmbito do projecto Leituras em Transição = Gosta de ler? - Biblioteca pessoal da Professora Ana Luísa Janeira
- Oferecemos 5 livros/revistas.
Parceria:
Galerias Municipais da Câmara Municipal de Lisboa
c.e.m. - centro em movimento