DEMIMONDE NA BOAVISTA
Newsletter #4 / Última semana / 18 a 22 de Dezembro
Dos fins e do seu prazer inquietante, da sua duplicidade estética.
Dos fins, câmaras de maravilhas quase acidentais, com a sua demanda decadente e insaciável.
Dos fins como prazer. E liberdade.
Até breve.
18 de Dezembro
16h30-20h30: Jogos Sem Fronteiras, O mapa não é do país II (conversa e instalação).
Os Jogos Sem Fronteiras abordam desta vez o mapa da cidade de Lisboa, não de forma bairrista ou identitária, mas para o re-situarem na geografia global, que lhe dita o destino, e na geografia local, onde as nossas vidas acontecem. Numa altura em que quarteirões inteiros da baixa pombalina estão a ser esvaziados para darem lugar a hotéis, dezenas de lojas históricas se vêm obrigadas a fechar, e espaços anteriormente considerados públicos passam a ser geridos por privados, é essencial escutar a cidade, perceber as suas alterações e o que as motiva. Agora que o porto de cruzeiros despeja diariamente milhares de turistas na cidade, a lei das rendas altera sistematicamente a demografia de alguns bairros, e muitos dos habitantes vêm o “aluguer de curta duração” como uma solução financeira, é necessário olhar atentamente para aquilo em que a cidade se está a tornar.
17:00 - LANÇAMENTO DE LIVRO HETEROTOPOLIS, projecto associado de CLOSE/CLOSER Trienal de Arquitectura de Lisboa: conversa em torno do projecto e lançamento do livro com Marie-Pier Bourcher (SenseLab) M.
17:30 - CONVERSA com Ana Estevens e Sofia Neuparth: Lisboa, centro da cidade, centro comercial: Baixa Pombalina goes Algarve?
Bibliografia para discussão: HOLMES, Brian, Mega-Gentrification, disponível aqui, PASQUINELLI, Mateo, Animal Spirits, disponível aqui.
18:30 - CONVERSA com António Brito Guterres (Transições Urbanas): Grande Lisboa, periferia da periferia: fora da cidade, fora da cidadania?
16h30-20h30: Jogos Sem Fronteiras, O mapa não é do país II (conversa e instalação).
Os Jogos Sem Fronteiras abordam desta vez o mapa da cidade de Lisboa, não de forma bairrista ou identitária, mas para o re-situarem na geografia global, que lhe dita o destino, e na geografia local, onde as nossas vidas acontecem. Numa altura em que quarteirões inteiros da baixa pombalina estão a ser esvaziados para darem lugar a hotéis, dezenas de lojas históricas se vêm obrigadas a fechar, e espaços anteriormente considerados públicos passam a ser geridos por privados, é essencial escutar a cidade, perceber as suas alterações e o que as motiva. Agora que o porto de cruzeiros despeja diariamente milhares de turistas na cidade, a lei das rendas altera sistematicamente a demografia de alguns bairros, e muitos dos habitantes vêm o “aluguer de curta duração” como uma solução financeira, é necessário olhar atentamente para aquilo em que a cidade se está a tornar.
17:00 - LANÇAMENTO DE LIVRO HETEROTOPOLIS, projecto associado de CLOSE/CLOSER Trienal de Arquitectura de Lisboa: conversa em torno do projecto e lançamento do livro com Marie-Pier Bourcher (SenseLab) M.
17:30 - CONVERSA com Ana Estevens e Sofia Neuparth: Lisboa, centro da cidade, centro comercial: Baixa Pombalina goes Algarve?
Bibliografia para discussão: HOLMES, Brian, Mega-Gentrification, disponível aqui, PASQUINELLI, Mateo, Animal Spirits, disponível aqui.
18:30 - CONVERSA com António Brito Guterres (Transições Urbanas): Grande Lisboa, periferia da periferia: fora da cidade, fora da cidadania?
17:00-23:00: Centro de Investigação Teriomórfica, O Bixo (processo).
Como as pinturas rituais do Xamã que lhe permitem ver a floresta pelos olhos do leopardo, a máscara constroi um mundo. O mascarado, cativado pela máscara, vive-se como outro - sendo a face da máscara, para o mascarado, o lado que lhe está visível, este faz do mundo as entranhas da máscara. Há algo de se despir em se mascarar. Cartão, cola, papel de alumínio. a proposta é construir uma besta, em cujas entranhas seja possível viver.
O Centro de Investigação Teriomórfica tem como proposito investigativo a 'suspensão no vazio' que separa homem e animal, procurando os indícios para o despojo em diferentes relatosdessa fronteira. Irá existir durante uma semana na Galeria da Boavista, tomando diferentes formas durante esse tempo.
Como as pinturas rituais do Xamã que lhe permitem ver a floresta pelos olhos do leopardo, a máscara constroi um mundo. O mascarado, cativado pela máscara, vive-se como outro - sendo a face da máscara, para o mascarado, o lado que lhe está visível, este faz do mundo as entranhas da máscara. Há algo de se despir em se mascarar. Cartão, cola, papel de alumínio. a proposta é construir uma besta, em cujas entranhas seja possível viver.
O Centro de Investigação Teriomórfica tem como proposito investigativo a 'suspensão no vazio' que separa homem e animal, procurando os indícios para o despojo em diferentes relatosdessa fronteira. Irá existir durante uma semana na Galeria da Boavista, tomando diferentes formas durante esse tempo.
20:00-00:00: Carlota Lagido com a colaboração de F.S.Hill., am.or (instalação/performance).
Não se sabe nada sobre o am.or .
Carlota Lagido, Lisboa, 1965. Foi bailarina, trabalhou com Francisco Camacho, Joana Providência e Meg Stuart. É coreógrafa e aborda questões relativas a contextos auto-biográficos. A concepção plástica e o trabalho em vídeo são fundamentais no seu trabalho. Faz design de figurinos para dança contemporânea e teatro e é mestranda em Design de Cena na ESTC. Faz costura e afins no seu atelier/casa Lifeisnotapicnic e serve gin tónico no 49.
F.S.Hill (não se sabe onde nasceu), 1972. É poeta. Em 2014 publicará o seu primeiro livro de poesia, O livro das coisas breves, editora Medula. Pode ser lido aqui.
Não se sabe nada sobre o am.or .
Carlota Lagido, Lisboa, 1965. Foi bailarina, trabalhou com Francisco Camacho, Joana Providência e Meg Stuart. É coreógrafa e aborda questões relativas a contextos auto-biográficos. A concepção plástica e o trabalho em vídeo são fundamentais no seu trabalho. Faz design de figurinos para dança contemporânea e teatro e é mestranda em Design de Cena na ESTC. Faz costura e afins no seu atelier/casa Lifeisnotapicnic e serve gin tónico no 49.
F.S.Hill (não se sabe onde nasceu), 1972. É poeta. Em 2014 publicará o seu primeiro livro de poesia, O livro das coisas breves, editora Medula. Pode ser lido aqui.
20:30-22:30: Andrea Brandão, Intérprete (performance).
Pessoa que traduz; o que revela ou indica o que não se conhecia ou que estava oculto. O que esclarece ou interpreta algo. Pessoa que exprime ou interpreta os sentimentos ou a vontade de outra. Mais são as questões que trago para o trabalho do que certezas. Fazer uma interpretação é tomar alguma coisa em determinado sentido. A ideia é trazer algo para ser traduzido - pode ser uma palavra, um conjunto de palavras, um texto, uma leitura. Uma fotografia, um recorte, uma imagem, um objecto, um livro, uma caneca. Uma coisa, uma situação, uma pessoa, uma conversa entre duas pessoas, vocês próprios.
Andrea Brandão (Vila Nova de Gaia, 1976) Licenciada em Design Industrial pela FAUTL (2000), fez também o curso de Estudos Avançados em Artes Plásticas (2007) pelo Ar.Co. Formação em artes performativas dentro e fora de Portugal. Obteve a nomeação portuguesa ao prémio União Latina Jovem Criação em Artes Plásticas em 2007. Participa em festivais e exposições colectivas e individuais em Portugal, Estónia, Viena e Brazil. Desenvolve trabalho na área do desenho, performance, intervenções específicas e instalação. O seu trabalho explora uma noção de «processo», procurando testar os limites de definição e de materialização da obra.
Pessoa que traduz; o que revela ou indica o que não se conhecia ou que estava oculto. O que esclarece ou interpreta algo. Pessoa que exprime ou interpreta os sentimentos ou a vontade de outra. Mais são as questões que trago para o trabalho do que certezas. Fazer uma interpretação é tomar alguma coisa em determinado sentido. A ideia é trazer algo para ser traduzido - pode ser uma palavra, um conjunto de palavras, um texto, uma leitura. Uma fotografia, um recorte, uma imagem, um objecto, um livro, uma caneca. Uma coisa, uma situação, uma pessoa, uma conversa entre duas pessoas, vocês próprios.
Andrea Brandão (Vila Nova de Gaia, 1976) Licenciada em Design Industrial pela FAUTL (2000), fez também o curso de Estudos Avançados em Artes Plásticas (2007) pelo Ar.Co. Formação em artes performativas dentro e fora de Portugal. Obteve a nomeação portuguesa ao prémio União Latina Jovem Criação em Artes Plásticas em 2007. Participa em festivais e exposições colectivas e individuais em Portugal, Estónia, Viena e Brazil. Desenvolve trabalho na área do desenho, performance, intervenções específicas e instalação. O seu trabalho explora uma noção de «processo», procurando testar os limites de definição e de materialização da obra.
21:00: Joana Cotrim, Dois mil e treze (solo).
Há textos que são demasiado arriscados pela sua solenidade, é o caso dos de António Patrício. Há temas que me são caros e o meu trabalho implica dizer coisas muito sérias de uma forma subvertida, se o texto me pesa então não carreguemos na farinheira. É estúpido pensar que o cristianismo não influenciou todas as nossas vidas nos últimos dois mil anos e não me refiro só aos cristãos, “- A senhora é uma águia, não percebe… Eu não posso explicar-lhe a sociedade” António Patrício
Formada pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em Setembro de 2012 é uma das fundadoras da Empresa de Limpeza, com a qual participou no Cabaret Curto&Grosso inserido no evento Celebração. Participa no Ora Bolas Há Espaço, Vamo-os Usá-lo! fazendo parte da Demimonde, na Galeria Boavista, desenvolvendo aí o seu primeiro “esboço” do solo My beauty Tv Project não tem nome mas é inspirado da Tv Globo. Desde 2012 integra o elenco artístico do Teatro Nacional D. Maria I.
Há textos que são demasiado arriscados pela sua solenidade, é o caso dos de António Patrício. Há temas que me são caros e o meu trabalho implica dizer coisas muito sérias de uma forma subvertida, se o texto me pesa então não carreguemos na farinheira. É estúpido pensar que o cristianismo não influenciou todas as nossas vidas nos últimos dois mil anos e não me refiro só aos cristãos, “- A senhora é uma águia, não percebe… Eu não posso explicar-lhe a sociedade” António Patrício
Formada pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Em Setembro de 2012 é uma das fundadoras da Empresa de Limpeza, com a qual participou no Cabaret Curto&Grosso inserido no evento Celebração. Participa no Ora Bolas Há Espaço, Vamo-os Usá-lo! fazendo parte da Demimonde, na Galeria Boavista, desenvolvendo aí o seu primeiro “esboço” do solo My beauty Tv Project não tem nome mas é inspirado da Tv Globo. Desde 2012 integra o elenco artístico do Teatro Nacional D. Maria I.
21:45: SAS Orkestra de Rádios (performance sonora).
SAS Orkestra de Rádios é um projecto do colectivo de artistas Ana Trincão, Simão Costa e Sónia Moreira. Explora a performance sonora e táctil na fonosfera local, através de objectos sonoros low tech criando dispositivos electrónicos móveis e peças radiofónicas.
Ana Trincão (Almada 1981) é licenciada em Artes Visuais pela ESAD.CR. Terminou em 2012 o mestrado Solo Dance Authorship pela UDK / HZT Berlim. Desde 2007 desenvolve projectos que cruzam a dança e as artes visuais, as suas obras foram apresentados em Portugal, Espanha, Alemanha , México Brasil e Índia. Actualmente vive e trabalha em Berlim.
Sónia Moreira (Lisboa 1981) frequenta o mestrado em Escultura Faculdade de Belas-Artes de Lisboa(2012) e é licenciada em Artes Plásticas pela ESAD das Caldas da Rainha (2004). É criadora e tutora dos seus próprios ateliers de expressão plástica para pessoas com e sem necessidades especiais e trabalha como artista plástica no Atelier Concorde. Actualmente vive e trabalha em Lisboa.
Simão Costa (Lisboa 1979) tem formação como pianista clássico. Acaba o conservatório nacional com 20 valores em 1998, seguindo a sua formação na escola superior de música de lisboa e na Hogsschool Musik en Dans em Roterdão. O seu trabalho tem sido apresentado em Portugal, Espanha, França, Polónia e Holanda. Actualmente vive e trabalha em Lisboa como músico e compositor independente.
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SAS Orkestra de Rádios é um projecto do colectivo de artistas Ana Trincão, Simão Costa e Sónia Moreira. Explora a performance sonora e táctil na fonosfera local, através de objectos sonoros low tech criando dispositivos electrónicos móveis e peças radiofónicas.
Ana Trincão (Almada 1981) é licenciada em Artes Visuais pela ESAD.CR. Terminou em 2012 o mestrado Solo Dance Authorship pela UDK / HZT Berlim. Desde 2007 desenvolve projectos que cruzam a dança e as artes visuais, as suas obras foram apresentados em Portugal, Espanha, Alemanha , México Brasil e Índia. Actualmente vive e trabalha em Berlim.
Sónia Moreira (Lisboa 1981) frequenta o mestrado em Escultura Faculdade de Belas-Artes de Lisboa(2012) e é licenciada em Artes Plásticas pela ESAD das Caldas da Rainha (2004). É criadora e tutora dos seus próprios ateliers de expressão plástica para pessoas com e sem necessidades especiais e trabalha como artista plástica no Atelier Concorde. Actualmente vive e trabalha em Lisboa.
Simão Costa (Lisboa 1979) tem formação como pianista clássico. Acaba o conservatório nacional com 20 valores em 1998, seguindo a sua formação na escola superior de música de lisboa e na Hogsschool Musik en Dans em Roterdão. O seu trabalho tem sido apresentado em Portugal, Espanha, França, Polónia e Holanda. Actualmente vive e trabalha em Lisboa como músico e compositor independente.
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22:15: Bernardo Rodrigues e Sara Ivone, Sua a Cor (desenho/acção).
Desenho simultâneo partilhado, em que dois intervenientes se cruzam num caminho através de duas cores.
Suor de uma construção em que a provocação está na responsabilidade pelo desenho. Descoberta das imagens escondidas que surgem desses movimentos implícitos ao cruzamento.
Bernardo Rodrigues (Portugal, 1978), licenciou-se em 2007 no curso de Pintura (FBAUL). Participou em diversas formações artísticas entre as quais de Performance. Desde 2003 tem feito performances em diversos contextos, e também exposições essencialmente de pintura e desenho.
Sara Ivone (Lisboa, 1982, Lisboa) tem uma licenciatura em Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2007.
A sua prática artística é de desenho e escultura.
Desenho simultâneo partilhado, em que dois intervenientes se cruzam num caminho através de duas cores.
Suor de uma construção em que a provocação está na responsabilidade pelo desenho. Descoberta das imagens escondidas que surgem desses movimentos implícitos ao cruzamento.
Bernardo Rodrigues (Portugal, 1978), licenciou-se em 2007 no curso de Pintura (FBAUL). Participou em diversas formações artísticas entre as quais de Performance. Desde 2003 tem feito performances em diversos contextos, e também exposições essencialmente de pintura e desenho.
Sara Ivone (Lisboa, 1982, Lisboa) tem uma licenciatura em Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa em 2007.
A sua prática artística é de desenho e escultura.
Exposições neste dia:
Rui Romão, Does The Sky Has Corners
Does The Sky Has Corners surge de uma reflexão sobre a vivência e experiência do espaço habitado. Sobre a possibilidade de um espaço infinito, ao invés de um espaço fechado e contido. Os dípticos — positivo versos negativo — partem de composições geométricas de imagens fotográficas do céu. Este espaço aberto e contínuo é interrompido por linhas rectas de cabos eléctricos de alta tensão.
Rui Romão é licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e mestre em Direcção de Fotografia de Cinema pela Escola Superior de Cinema e Audiovisual da Catalunha em Espanha. Trabalha como freelancer em fotografia e produções cinematográficas. Desde 2010 que tem desenvolvido uma pesquisa artística que toca frequentemente as relações entre pessoas humanas, natureza, espaços e objectos. O seu trabalho foi seleccionado para a shortlist do prémio Fotolibro Iberoamericano 2012 pela Editorial RM. Em 2013 recebeu o apoio às Artes Visuais da Fundação Calouste Gulbenkian.
+www.ruiromao.com
Rui Romão, Does The Sky Has Corners
Does The Sky Has Corners surge de uma reflexão sobre a vivência e experiência do espaço habitado. Sobre a possibilidade de um espaço infinito, ao invés de um espaço fechado e contido. Os dípticos — positivo versos negativo — partem de composições geométricas de imagens fotográficas do céu. Este espaço aberto e contínuo é interrompido por linhas rectas de cabos eléctricos de alta tensão.
Rui Romão é licenciado em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e mestre em Direcção de Fotografia de Cinema pela Escola Superior de Cinema e Audiovisual da Catalunha em Espanha. Trabalha como freelancer em fotografia e produções cinematográficas. Desde 2010 que tem desenvolvido uma pesquisa artística que toca frequentemente as relações entre pessoas humanas, natureza, espaços e objectos. O seu trabalho foi seleccionado para a shortlist do prémio Fotolibro Iberoamericano 2012 pela Editorial RM. Em 2013 recebeu o apoio às Artes Visuais da Fundação Calouste Gulbenkian.
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Mariana Selva, da impossibilidade de habitar o vazio (pintura).
O tempo, é a temática do meu trabalho, mais precisamente, a transformação do tempo perdido em tempo de descoberta. A maioria dos meus trabalhos, são projectados dentro de um ciclo de acções. Realizo um processo de “roer”, “desgastar” "moer" "raspar" objectos, telas, imagens... O meu processo de trabalho é repetitivo e, funciona como um ritual que permite momentaneamente a suspensão do tempo presente e a criação de um universo paralelo.
Nascida a 07/03/1979, é natural de São Paio de Oleiros, Portugal. Licenciada em Artes Plásticas, Pintura e Intermédia no Instituto Politécnico de Tomar. Realizou estágio em Marselha no ESBAM. Actualmente reside em Lisboa, e frequenta o 2º ano do Mestrado de Pintura, na FBAUL.
André Neto (vídeo).
O tempo, é a temática do meu trabalho, mais precisamente, a transformação do tempo perdido em tempo de descoberta. A maioria dos meus trabalhos, são projectados dentro de um ciclo de acções. Realizo um processo de “roer”, “desgastar” "moer" "raspar" objectos, telas, imagens... O meu processo de trabalho é repetitivo e, funciona como um ritual que permite momentaneamente a suspensão do tempo presente e a criação de um universo paralelo.
Nascida a 07/03/1979, é natural de São Paio de Oleiros, Portugal. Licenciada em Artes Plásticas, Pintura e Intermédia no Instituto Politécnico de Tomar. Realizou estágio em Marselha no ESBAM. Actualmente reside em Lisboa, e frequenta o 2º ano do Mestrado de Pintura, na FBAUL.
André Neto (vídeo).
19 de Dezembro
11:00-12:00: Ana Monteiro, Yogaoke (actividade).
Uma aula de Ashtanga Yoga, que tem como pano de fundo as montanhas do Wyoming, é projectada na parede. Os participantes copiam as poses seguindo as instruções verbais da professora. No final, os participantes podem levar uma cópia do vídeo da aula na sua pen.
Material necessário: tapete de yoga ou equivalente, pen drive.
NOTA: a língua usada neste Yogaoke é o inglês.
Ana Monteiro é performer, coreógrafa e investigadora em artes performativas. Estudou formalmente teatro, dança e coreografia e deseja trabalhar de forma indisciplinada atravessando formatos e contextos diversos. Interessa-se por investigar dispositivos críticos que propõem modos perceptivos e de acção alternativos para além das distinções entre teoria e prática, realidade e ficção, especialização e amadorismo. Tem investido em iniciativas auto-organizadas e modos colaborativos de produção artística que se aproximam da coreografia como prática expandida.
11:00-12:00: Ana Monteiro, Yogaoke (actividade).
Uma aula de Ashtanga Yoga, que tem como pano de fundo as montanhas do Wyoming, é projectada na parede. Os participantes copiam as poses seguindo as instruções verbais da professora. No final, os participantes podem levar uma cópia do vídeo da aula na sua pen.
Material necessário: tapete de yoga ou equivalente, pen drive.
NOTA: a língua usada neste Yogaoke é o inglês.
Ana Monteiro é performer, coreógrafa e investigadora em artes performativas. Estudou formalmente teatro, dança e coreografia e deseja trabalhar de forma indisciplinada atravessando formatos e contextos diversos. Interessa-se por investigar dispositivos críticos que propõem modos perceptivos e de acção alternativos para além das distinções entre teoria e prática, realidade e ficção, especialização e amadorismo. Tem investido em iniciativas auto-organizadas e modos colaborativos de produção artística que se aproximam da coreografia como prática expandida.
18:00-20:30: Baldio: estudos de performance, Grupo de tradução (encontro).
Grupo de Tradução BALDIO, Estudos de Performance: segundo encontro aberto ao público. Em discussão os termos: “falta”, “erro”, “profissional”, “demorar”, “engodo”, e “excepto”.
Participam: Sílvia Pinto Coelho, Ana Bigotte Vieira, Fernanda Eugénio, Miguel Castro Caldas, Miguel Cardoso, Joana Braga, Isabel Brison e a participação especial de Nuno Leão.
Grupo de Tradução BALDIO, Estudos de Performance: segundo encontro aberto ao público. Em discussão os termos: “falta”, “erro”, “profissional”, “demorar”, “engodo”, e “excepto”.
Participam: Sílvia Pinto Coelho, Ana Bigotte Vieira, Fernanda Eugénio, Miguel Castro Caldas, Miguel Cardoso, Joana Braga, Isabel Brison e a participação especial de Nuno Leão.
19:00-00:00: Centro de Investigação Teriomórfica, O Bixo (processo).
Como as pinturas rituais do Xamã que lhe permitem ver a floresta pelos olhos do leopardo, a máscara constroi um mundo. O mascarado, cativado pela máscara, vive-se como outro - sendo a face da máscara, para o mascarado, o lado que lhe está visível, este faz do mundo as entranhas da máscara. Há algo de se despir em se mascarar. Cartão, cola, papel de alumínio. a proposta é construir uma besta, em cujas entranhas seja possível viver.
O Centro de Investigação Teriomórfica tem como proposito investigativo a 'suspensão no vazio' que separa homem e animal, procurando os indícios para o despojo em diferentes relatosdessa fronteira. Irá existir durante uma semana na Galeria da Boavista, tomando diferentes formas durante esse tempo.
Como as pinturas rituais do Xamã que lhe permitem ver a floresta pelos olhos do leopardo, a máscara constroi um mundo. O mascarado, cativado pela máscara, vive-se como outro - sendo a face da máscara, para o mascarado, o lado que lhe está visível, este faz do mundo as entranhas da máscara. Há algo de se despir em se mascarar. Cartão, cola, papel de alumínio. a proposta é construir uma besta, em cujas entranhas seja possível viver.
O Centro de Investigação Teriomórfica tem como proposito investigativo a 'suspensão no vazio' que separa homem e animal, procurando os indícios para o despojo em diferentes relatosdessa fronteira. Irá existir durante uma semana na Galeria da Boavista, tomando diferentes formas durante esse tempo.
19:30: Inspector Pires & D. Silvestre, Concerto para uma montra (concerto).
Inspector Pires, de linhagem trovadoresca associa ao bucólico panteista as intermitências electroestáticas da desordem do progresso. Canta o indizível e melodeia por aí.
D. Silvestre farta dos eventos de beneficência e do macramé decidiu fazer uma outra coisa para experimentar. Diz que depois de fazer tanto barulho lhe sabe bem o silêncio. “É uma espécie de alívio”.
Inspector Pires, de linhagem trovadoresca associa ao bucólico panteista as intermitências electroestáticas da desordem do progresso. Canta o indizível e melodeia por aí.
D. Silvestre farta dos eventos de beneficência e do macramé decidiu fazer uma outra coisa para experimentar. Diz que depois de fazer tanto barulho lhe sabe bem o silêncio. “É uma espécie de alívio”.
20:00-00:00: Carlota Lagido com a colaboração de F.S.Hill., am.or (instalação/performance).
Não se sabe nada sobre o am.or .
Carlota Lagido, Lisboa, 1965. Foi bailarina, trabalhou com Francisco Camacho, Joana Providência e Meg Stuart. É coreógrafa e aborda questões relativas a contextos auto-biográficos. A concepção plástica e o trabalho em vídeo são fundamentais no seu trabalho. Faz design de figurinos para dança contemporânea e teatro e é mestranda em Design de Cena na ESTC. Faz costura e afins no seu atelier/casa Lifeisnotapicnic e serve gin tónico no 49.
F.S.Hill (não se sabe onde nasceu), 1972. É poeta. Em 2014 publicará o seu primeiro livro de poesia, O livro das coisas breves, editora Medula. Pode ser lido aqui.
21:00-22:00: Maria Amante (performance).
Não se sabe nada sobre o am.or .
Carlota Lagido, Lisboa, 1965. Foi bailarina, trabalhou com Francisco Camacho, Joana Providência e Meg Stuart. É coreógrafa e aborda questões relativas a contextos auto-biográficos. A concepção plástica e o trabalho em vídeo são fundamentais no seu trabalho. Faz design de figurinos para dança contemporânea e teatro e é mestranda em Design de Cena na ESTC. Faz costura e afins no seu atelier/casa Lifeisnotapicnic e serve gin tónico no 49.
F.S.Hill (não se sabe onde nasceu), 1972. É poeta. Em 2014 publicará o seu primeiro livro de poesia, O livro das coisas breves, editora Medula. Pode ser lido aqui.
21:00-22:00: Maria Amante (performance).
21:30: Elena Castilla, Knee (performance).
Sonoplastia: João Bento
Numa série de acções baseadas em fotografias de álbuns familiares, procurei sensações e memórias que me reportem a “casa”. Que sendo reproduzidas me surgem agora de maneira estranha. Trabalhei imagens com elementos do presente, que por sua vez são a consequência do passado. Vinte e cinco anos a trabalhar com e para o corpo. Tenho muita dificuldade em realizar numerosos movimentos, devido ao desgaste físico do joelho esquerdo.
Elena Castilla Horrillo iniciou o trabalho de corpo através da ginástica rítmica. Posteriormente formou-se em técnicas de dança clássica, moderna, contemporânea e composição coreográfica. É licenciada em Dança (ESD Lisboa), em língua Portuguesa, pós-graduação “Expresión Artística y Danza” e em “Pedagogía do Ensino Secundário”. Lecciona aulas de ballet e dança criativa em bairros sociais e desenvolve trabalho de criação/interpretação na área da dança contemporânea/performance. Trabalhou com a Companhia de Dança de Lisboa e a Companhia Nada que ver (Espanha) e com os criadores Tânia Carvalho, Fernando Segador, Luiz Antunes, Ulla Janatuinen, Silvia Pinto Coelho, Stephan Jurguens.
22:00: Dinosauria, We a partir de poemas de Charles Bukowski (concerto spoken word).
Com Boris Martins Nunes, Bruno Candé e Inês Vaz.
Traduzimos alguns poemas do Bukowski, tocámos e brindámos com ele . Ele disse: " Quando Walt Whitman escreveu: "eu canto o corpo elétrico" eu sei o que ele queria dizer, o que ele queria:estar completamente vivo a cada momento apesar do inevitável" Talvez isto seja o começo de alguma coisa. Brindaremos a isso com quem se quiser juntar.
Sonoplastia: João Bento
Numa série de acções baseadas em fotografias de álbuns familiares, procurei sensações e memórias que me reportem a “casa”. Que sendo reproduzidas me surgem agora de maneira estranha. Trabalhei imagens com elementos do presente, que por sua vez são a consequência do passado. Vinte e cinco anos a trabalhar com e para o corpo. Tenho muita dificuldade em realizar numerosos movimentos, devido ao desgaste físico do joelho esquerdo.
Elena Castilla Horrillo iniciou o trabalho de corpo através da ginástica rítmica. Posteriormente formou-se em técnicas de dança clássica, moderna, contemporânea e composição coreográfica. É licenciada em Dança (ESD Lisboa), em língua Portuguesa, pós-graduação “Expresión Artística y Danza” e em “Pedagogía do Ensino Secundário”. Lecciona aulas de ballet e dança criativa em bairros sociais e desenvolve trabalho de criação/interpretação na área da dança contemporânea/performance. Trabalhou com a Companhia de Dança de Lisboa e a Companhia Nada que ver (Espanha) e com os criadores Tânia Carvalho, Fernando Segador, Luiz Antunes, Ulla Janatuinen, Silvia Pinto Coelho, Stephan Jurguens.
22:00: Dinosauria, We a partir de poemas de Charles Bukowski (concerto spoken word).
Com Boris Martins Nunes, Bruno Candé e Inês Vaz.
Traduzimos alguns poemas do Bukowski, tocámos e brindámos com ele . Ele disse: " Quando Walt Whitman escreveu: "eu canto o corpo elétrico" eu sei o que ele queria dizer, o que ele queria:estar completamente vivo a cada momento apesar do inevitável" Talvez isto seja o começo de alguma coisa. Brindaremos a isso com quem se quiser juntar.
22:30: Cardeal da Alegria, Omnibus I desnorte (performance).
Omnibus é um livro de mão, apresentado por quem o escreve ao vivo. É sobre um cardeal que resolve o mundo transformando-o numa viatura que se torna independente do universo. É apresentado em partes, sendo este desnorte o primeiro capítulo tendo já sido apresentado o seu prologo na Maratona do Mundo Perfeito/Mala Voadora no Teatro Maria Matos.
O que dizer? Cardeal da Alegria foi um cidadão de Lisboa de 37 anos que já fez disto e daquilo, com alguns e com outros, em teatros com e sem prestigio e em espaços sem condições, alguns dos quais também habitou partilhando-os com um ou outro animal doméstico, com gente de nivel e sem. Mas sobretudo hoje pode ser visto a fugir de gente com ar assustador. Escreve, sonoriza, desenha e videofaz. Tornou-se crente e formou a sua própria congregação.
Omnibus é um livro de mão, apresentado por quem o escreve ao vivo. É sobre um cardeal que resolve o mundo transformando-o numa viatura que se torna independente do universo. É apresentado em partes, sendo este desnorte o primeiro capítulo tendo já sido apresentado o seu prologo na Maratona do Mundo Perfeito/Mala Voadora no Teatro Maria Matos.
O que dizer? Cardeal da Alegria foi um cidadão de Lisboa de 37 anos que já fez disto e daquilo, com alguns e com outros, em teatros com e sem prestigio e em espaços sem condições, alguns dos quais também habitou partilhando-os com um ou outro animal doméstico, com gente de nivel e sem. Mas sobretudo hoje pode ser visto a fugir de gente com ar assustador. Escreve, sonoriza, desenha e videofaz. Tornou-se crente e formou a sua própria congregação.
23:30: Rita Vilhena e Raquel Mendes em colaboração com Marc P. Gabriel, sem título (performance).
Linhas Imponderáveis
Arte de representar na pele a configuração de um espaço interno com todos os seus acidentes.
O corpo enquanto hospedeiro do caos, onde habita?
O fenómeno da assimilação/apropriação involuntária das acções envolventes e a observação do processo de gestação das mesmas.
A Rita Vilhena e a Raquel Mendes usam esta oportunidade no Demimonde para se conhecerem e explorarem os primeiros passos num processo criativo comum. A Rita é coreografa e performer e a Raquel é artista visual/plástica. Ambas cresceram em Setúbal mas mal se conhecem. A Raquel saiu da cidade para estudar Belas Artes e desenvolveu o seu trabalho em residências, em Glasgow, Akureyri e Praga. Em 2007 a Raquel voltou para Setúbal. A Rita foi acabar o curso de dança em 2002 em Roterdão. A criar desde então num circuito internacional e a viver ainda na Holanda ela procura agora Portugal.
Exposições neste dia:
SAS Orkestra de Rádios (instalação).
Rui Romão, Does The Sky Has Corners.
Gretchen Belegen (instalação de som).
André Neto (vídeo).
André Neto, ingratidão (acção).
20 de Dezembro
11:00-12:00: Ana Monteiro, Yogaoke (actividade) [VER INFORMAÇÃO NOS DIAS ANTERIORES].
19:00-00:00: Centro de Investigação Teriomórfica, O Bixo (processo) [VER INFORMAÇÃO NOS DIAS ANTERIORES].
Linhas Imponderáveis
Arte de representar na pele a configuração de um espaço interno com todos os seus acidentes.
O corpo enquanto hospedeiro do caos, onde habita?
O fenómeno da assimilação/apropriação involuntária das acções envolventes e a observação do processo de gestação das mesmas.
A Rita Vilhena e a Raquel Mendes usam esta oportunidade no Demimonde para se conhecerem e explorarem os primeiros passos num processo criativo comum. A Rita é coreografa e performer e a Raquel é artista visual/plástica. Ambas cresceram em Setúbal mas mal se conhecem. A Raquel saiu da cidade para estudar Belas Artes e desenvolveu o seu trabalho em residências, em Glasgow, Akureyri e Praga. Em 2007 a Raquel voltou para Setúbal. A Rita foi acabar o curso de dança em 2002 em Roterdão. A criar desde então num circuito internacional e a viver ainda na Holanda ela procura agora Portugal.
Exposições neste dia:
SAS Orkestra de Rádios (instalação).
Rui Romão, Does The Sky Has Corners.
Gretchen Belegen (instalação de som).
André Neto (vídeo).
André Neto, ingratidão (acção).
20 de Dezembro
11:00-12:00: Ana Monteiro, Yogaoke (actividade) [VER INFORMAÇÃO NOS DIAS ANTERIORES].
19:00-00:00: Centro de Investigação Teriomórfica, O Bixo (processo) [VER INFORMAÇÃO NOS DIAS ANTERIORES].
19:30: Isabel Pinto, Peça manuscrita ou filão de perseverança na inconstância dos dias, (performance).
São mais de duzentos textos de teatro manuscritos, do século XVIII, muitos mais do que aqueles que conseguiríamos agarrar ou até abraçar… Ora, bolas! Há textos! Vamos usá-los? A pergunta é simples, mas a resposta não é evidente. Abre-se, então, um caminho de perspectivas que radicam na necessidade de interagir com o labor de, pelo menos, dezassete anos de um escriba, que perseverou no adestramento da cópia.
Nos últimos dez anos tenho estudado a história do teatro. Agora, encontro-me a trabalhar com textos de teatro do século XVIII. Tenho desenvolvido pontualmente projectos na área da performance e da acção educativa. Interessa-me procurar meios de articular a minha investigação com a sua divulgação junto da comunidade.
20:00-00:00: Vânia Rovisco (performance).
20:30: Ana Rita Teodoro (concerto/performance).
20:00-00:00: Carlota Lagido com a colaboração de F.S.Hill., am.or (instalação/performance) [VER DIAS ANTERIORES].
São mais de duzentos textos de teatro manuscritos, do século XVIII, muitos mais do que aqueles que conseguiríamos agarrar ou até abraçar… Ora, bolas! Há textos! Vamos usá-los? A pergunta é simples, mas a resposta não é evidente. Abre-se, então, um caminho de perspectivas que radicam na necessidade de interagir com o labor de, pelo menos, dezassete anos de um escriba, que perseverou no adestramento da cópia.
Nos últimos dez anos tenho estudado a história do teatro. Agora, encontro-me a trabalhar com textos de teatro do século XVIII. Tenho desenvolvido pontualmente projectos na área da performance e da acção educativa. Interessa-me procurar meios de articular a minha investigação com a sua divulgação junto da comunidade.
20:00-00:00: Vânia Rovisco (performance).
20:30: Ana Rita Teodoro (concerto/performance).
20:00-00:00: Carlota Lagido com a colaboração de F.S.Hill., am.or (instalação/performance) [VER DIAS ANTERIORES].
20:00-23:15: Manuel Henriques, O Bardo - peça para uma galeria (trabalho em progresso), (teatro).
O ponto de partida é o quadro "Y Bardd" pintado por Thomas Jones, inspirado na perseguição e massacre dos bardos galeses durante a invasão do País de Gales por parte de Inglaterra no séc XIII. A partir deste episódio intrigante, pergunto-me: como contar esta história hoje? Como fazê-lo no espaço de uma galeria de arte?
Apoio/Agradecimentos: Rui Viola e Adriana Fernandes.
Manuel Henriques fez a licenciatura em formação de actores na ESTC (Lisboa - 2008) e o Mestrado em International Performance Research na Universidade de Warwick e Universidade de Amesterdão (2011 - Bolsa Erasmus Mundus).
Desde 2007 trabalha como intérprete em teatro, dança e performance. Colabora com o Festival Panos - Culturgest desde 2012. Em 2011 fez a sua primeira encenação - O Mensageiro, Performance-Manifesto - a partir de um texto de Georg Büchner.
+Manuel Henriques
22:00: Joana Bagulho (cravo), Nuno Moura (voz), (concerto performance).
Temas de Carlos Paredes em cravo e leitura do livro Canto Nono.
O ponto de partida é o quadro "Y Bardd" pintado por Thomas Jones, inspirado na perseguição e massacre dos bardos galeses durante a invasão do País de Gales por parte de Inglaterra no séc XIII. A partir deste episódio intrigante, pergunto-me: como contar esta história hoje? Como fazê-lo no espaço de uma galeria de arte?
Apoio/Agradecimentos: Rui Viola e Adriana Fernandes.
Manuel Henriques fez a licenciatura em formação de actores na ESTC (Lisboa - 2008) e o Mestrado em International Performance Research na Universidade de Warwick e Universidade de Amesterdão (2011 - Bolsa Erasmus Mundus).
Desde 2007 trabalha como intérprete em teatro, dança e performance. Colabora com o Festival Panos - Culturgest desde 2012. Em 2011 fez a sua primeira encenação - O Mensageiro, Performance-Manifesto - a partir de um texto de Georg Büchner.
+Manuel Henriques
22:00: Joana Bagulho (cravo), Nuno Moura (voz), (concerto performance).
Temas de Carlos Paredes em cravo e leitura do livro Canto Nono.
23:00: Ricardo Macedo, Anxious Myopic Boy (concerto).
Anxious Myopic Boy é Ricardo Macedo. Nascido em 1979 no planeta terra, dedica-se fundamentalmente à fotografia e à música. É vocalista e co-fundador do grupo Mr. Francis, que desde 2005 agita as exigentes noites de Barcelona com as suas surpreendentes e descontextualizadas versões. Hoje, acompanhado pela sua miopia e uma loopstation, aventura-se pela primeira vez a solo com o projecto - Music for a Meal -, desenvolvido durante inúmeros concertos em barcelona. Este projecto, composto principalmente por versões, presta homenagem à "música de elevador", originalmente conhecida como Muzak. Depois de vários concertos em Barcelona, Lisboa e Viena, outros convites surgiram. Sendo uma pessoa muito fácil... mas difícil de esquecer, Anxious Myopic Boy aceita o presente, de estar sentado à frente de um público, sem nunca esquecer o momento,... aqui e agora... ansiosamente.
+www.anxiousmyopicboy.com
Anxious Myopic Boy é Ricardo Macedo. Nascido em 1979 no planeta terra, dedica-se fundamentalmente à fotografia e à música. É vocalista e co-fundador do grupo Mr. Francis, que desde 2005 agita as exigentes noites de Barcelona com as suas surpreendentes e descontextualizadas versões. Hoje, acompanhado pela sua miopia e uma loopstation, aventura-se pela primeira vez a solo com o projecto - Music for a Meal -, desenvolvido durante inúmeros concertos em barcelona. Este projecto, composto principalmente por versões, presta homenagem à "música de elevador", originalmente conhecida como Muzak. Depois de vários concertos em Barcelona, Lisboa e Viena, outros convites surgiram. Sendo uma pessoa muito fácil... mas difícil de esquecer, Anxious Myopic Boy aceita o presente, de estar sentado à frente de um público, sem nunca esquecer o momento,... aqui e agora... ansiosamente.
+www.anxiousmyopicboy.com
23:30: Raposo, Trinité, PA Jorge, Noisy Crocodiles (concerto).
Trinité (percussão) + Paulo Alexandre Jorge (sax) + P. Raposo (heavenly noise)
Francisco Trindade aka Monsieur Trinite! (objectos diersos) - L" ART C"EST UNE CONNERIE".
Paulo Alexandre Jorge, saxofonista. Desenvolve as suas procuras musicais nos domínios da improvisação livre/experimental e do free jazz. Apresenta-se regularmente a solo (em Portugal, Espanha, Inglaterra e Irlanda) com o seu SAX SOLO PROJECT. Fundou e dirigiu diversos projectos (dos quais se podem destacar BELLA DAMIÃO e BABY, I LOVE YOU (IN AN IMPROVISATIONAL WAY!, com quem gravou e tocou na Europa e América). Fundou em 2012 a THE FREE JAZZ COMPANY, projecto de formação dinâmica e aberta, com a qual tem vindo a tocar com alguns nomes destacados da improvisação portuguesa e europeia.
Paulo Raposo é artista sonoro, programador, editor. Depois de estudar cinema e filosofia, tem apresentado desde os anos 90 o seu trabalho na Europa, Estados Unidos e Médio Oriente, em performances, instalações e composições, quer a solo quer em colaboração. Fundou a editora discográfica SIRR, em 2001.
Trinité (percussão) + Paulo Alexandre Jorge (sax) + P. Raposo (heavenly noise)
Francisco Trindade aka Monsieur Trinite! (objectos diersos) - L" ART C"EST UNE CONNERIE".
Paulo Alexandre Jorge, saxofonista. Desenvolve as suas procuras musicais nos domínios da improvisação livre/experimental e do free jazz. Apresenta-se regularmente a solo (em Portugal, Espanha, Inglaterra e Irlanda) com o seu SAX SOLO PROJECT. Fundou e dirigiu diversos projectos (dos quais se podem destacar BELLA DAMIÃO e BABY, I LOVE YOU (IN AN IMPROVISATIONAL WAY!, com quem gravou e tocou na Europa e América). Fundou em 2012 a THE FREE JAZZ COMPANY, projecto de formação dinâmica e aberta, com a qual tem vindo a tocar com alguns nomes destacados da improvisação portuguesa e europeia.
Paulo Raposo é artista sonoro, programador, editor. Depois de estudar cinema e filosofia, tem apresentado desde os anos 90 o seu trabalho na Europa, Estados Unidos e Médio Oriente, em performances, instalações e composições, quer a solo quer em colaboração. Fundou a editora discográfica SIRR, em 2001.
Exposições e works in progress:
SAS Orkestra de Rádios (instalação).
Rui Monteiro, Big Ben's Holy Virgin, from the rest to the west (instalação).
Lisa Christ, Growth (desenho).
Rita Barbosa, esforçozinho da genica (vídeo).
Joana Pimenta, As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras (instalação vídeo).
Gretchen Belegen (instalação de som).
Filipe Matos (vídeo loop 8’).
André Neto (vídeo).
SAS Orkestra de Rádios (instalação).
Rui Monteiro, Big Ben's Holy Virgin, from the rest to the west (instalação).
Lisa Christ, Growth (desenho).
Rita Barbosa, esforçozinho da genica (vídeo).
Joana Pimenta, As Figuras Gravadas na Faca com a Seiva das Bananeiras (instalação vídeo).
Gretchen Belegen (instalação de som).
Filipe Matos (vídeo loop 8’).
André Neto (vídeo).